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 Fábrica de alumínios contestada em Lanheses

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myssy
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Fábrica de alumínios contestada em Lanheses Empty
MensagemAssunto: Fábrica de alumínios contestada em Lanheses   Fábrica de alumínios contestada em Lanheses EmptyQua Jun 25 2008, 13:08

A fábrica de reciclagem de alumínio «Recial» começa em Setembro a laborar em Lanheses, Viana do Castelo, apesar da contestação da população daquela freguesia e do «chumbo» da Assembleia Municipal da cidade do Alto Minho, escreve a Lusa.

Fonte autárquica disse que a população e os órgãos municipais «temem pela saúde pública e pelo ambiente».

A Recial, que laborava em Palmeira, Braga, onde era fortemente contestada pela população, pelo seu carácter alegadamente poluente, acabou por fechar em inícios de Junho, deixando 17 trabalhadores sem emprego.

Já está em adiantada fase de construção a sua nova fábrica no Parque Empresarial de Lanheses e, segundo avançou terça-feira um deputado da CDU na Assembleia Municipal de Viana do Castelo, deverá começar a laborar a 1 de Setembro.

Moção contra a fábrica em 2006

Na sua sessão de finais de Setembro de 2006, aquela assembleia municipal aprovou uma moção contra a instalação dessa fábrica em Lanheses, em nome da saúde pública e do meio ambiente.

A moção, que foi apresentada pela CDU e mereceu a aprovação de todos os deputados municipais - à excepção de um eleito do PS, que se absteve - recomendava à câmara que assumisse uma posição para impedir a instalação da empresa, «dando parecer desfavorável» ao projecto.

Na altura, o presidente da Câmara, o socialista Defensor Moura, disse aceitar «claramente» a recomendação, mas admitiu desde logo que a fábrica poderia ser instalada em Lanheses «se funcionar correctamente, como mandam as normas».

O autarca acrescentou que «só no caso de não se verificarem as condições exigidas» e existirem «os perigos todos» de que se fala é que a câmara poderia «usar a sua magistratura de influência» para impedir a instalação da fábrica.

«Se houver a mínima razão para impedir a instalação, impedi-la-emos», sustentou o autarca.

População quer chumbo do projecto

A população de Lanheses sempre apelou ao «chumbo» do projecto, sublinhando que é a qualidade de vida da freguesia e das localidades vizinhas que está em causa.

«Com essa fábrica, todos os dias vamos viver com medo do ar que respiramos», referiu Filipe Rocha, porta-voz da contestação, sublinhando que qualquer falha na laboração da Recial terá «danos irreversíveis» para a qualidade de vida, para o meio ambiente e para a saúde pública, a médio e a longo prazo.

O PSD de Viana do Castelo também já tinha apelado à autarquia socialista para reprovar o projecto, considerando que «a relação custo/benefício não justifica» a instalação no concelho de uma empresa «altamente poluente, que vai gerar pouco mais de 15 postos de trabalho».

Na sessão de terça-feira da Assembleia Municipal, Rui Viana, da CDU, criticou o «pouco empenho» da câmara para a não instalação no concelho de uma fábrica que «os habitantes de Palmeira conseguiram retirar da sua freguesia».

Rui Viana defendeu ainda a realização de um levantamento da monitorização do ar, ainda antes da fábrica começar a laborar, para futuros estudos comparativos.

Defensor Moura apenas admitiu que a monitorização do ar «vai ser feita de acordo com a lei».
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